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Reforma íntima não é sinônimo de autopunição

  • Foto do escritor: Redação CEPZ
    Redação CEPZ
  • 9 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Reformar-se é aceitar-se, antes de tudo

Dentro do meio espírita, muito falamos em "reforma íntima". O termo serve para designar o esforço que envolve o processo de aprimoramento moral do ser humano. Porém, é comum vermos a ideia da reforma íntima sendo associada à ideia da autopunição, o que acaba afastando muitas pessoas do propósito principal do tema.


Reformar-se intimamente significa, antes de tudo, aceitar-se como se é. De modo algum, conseguiremos mudar qualquer tipo de comportamento apenas pelo fato de recriminá-lo. É preciso que aceitemos a porção exata de quem somos, com todas as conquistas milenares que trazemos para esta encarnação. Certamente acumulamos dívidas morais, mas também progredimos e melhoramos na proporção de nossas possibilidades. Logo, recriminar certo tipo de comportamento só serve para trazer angústia àquele que tenta se transformar. A postura ideal é de aceitar as nossas próprias sombras, trabalhando dia a dia, com calma e paciência, para transformá-las em luz.


Já nos dizia o apóstolo Pedro que apenas o amor seria capaz de cobrir "a multidão de nossos pecados". Ou seja, todo o bem que pudermos fazer será a nossa alavanca de progresso. Quando nos tornamos nossos próprios algozes, acabamos por minar, inclusive, as chances de tomarmos boas ações, caindo no desespero e no desânimo.


Ermance Dufaux, jovem médium que contribuiu para a compilação feita por Allan Kardec no século XIX, tem trazido importantes reflexões sobre esse assunto. Atualmente comunicando-se pela mediunidade de Wanderley Oliveira, Dufaux explica que:


"Reforma íntima não pode ser entendida como a destruição de algo para construção de algo novo, dentro de padrões preestabelecidos de fora para dentro, e sim como a aquisição da consciência de si para aprender a ser, a existir, a se realizar  como criatura rica de sentidos e plena de utilidade perante a vida. Carl Gustav Jung, o pai da psicologia analítica, asseverou: 'Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar'. É uma questão de aprender a ser. Somos um “projeto de existir” criados para a felicidade, compete­-nos, pois, o dever individual de executar esse projeto, e isso só é possível quando escolhemos realizar e ser em plenitude através da conquista do 'eu imaginário' em direção do 'eu real'"

Que nós, então, não percamos tempo com a falsa ideia de que a culpa resolverá nossos débitos passados e presentes. Para uma transformação verdadeira é necessária a autoaceitação, sucedida imediatamente pelo trabalho em favor do bem, do amor e da caridade.



Para saber mais:


DUFAUX, Ermance; OLIVEIRA, Wanderley. Reforma Íntima Sem Martírio. Belo Horizonte> Dufaux, 2007. Disponível online em: < https://goo.gl/XKNzFZ >. Acesso em: 09.04.2018.

 
 
 

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